30 de ago. de 2010

A música parou uma guerra


Nos anos 70, Nova York era uma zona violenta. Gangues brigavam por territórios nas periferias da cidade. Ou brigavam por brigar. É só lembrar do filme Warriors - Os guerreiros da noite. Estava ficando insportável viver na cidade até que uma coisa conseguiu acalmar os rapazes violentos: o hip-hop. Ao invés de brigar com paus, pedras e revólveres, os jovens iriam resolver tudo na base das batalhas de b-boys. Essa é a tese do documentário Rubble Kings (2010), do diretor Shan Nicholson.
 
Fiquei curioso com essa história. É um raciocínio perigoso à primeira vista, que corre o risco de dar importância demais a um tipo de manifestação cultural para justificar mudanças mais profundas. Vivem fazendo isso com o suposto "movimento hippie", como se ele tivesse um papel ativo e centralizado que tivesse levado a maioria da juventude a pensar da mesma maneira. O filme ainda nem estreou, então é difícil dizer. 

Não sei se chega aos cinemas daqui, mas sempre se pode conseguir o filme pelas vias "não tradicionais".



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