A Sociedade Internacional de Direitos Humanos foi precisa na campanha que criou para falar das ditaduras que ainda existem no mundo. É só olhar as fotos abaixo e entender o diagnóstico: a internet é hoje a maior inimiga de regimes anti-democráticos. Sem dúvida de que ela é uma excelente ferramenta de contra-informação em lugares onde o governo domina todos os canais de informação.
Mesmo em países com democracia consolidada, a internet consegue agregar outros canais de informações que não tem espaço em meios mais tradicionais e mais caros. Exemplo disso são os blogs de política que pipocaram durante as eleições presidenciais de 2010. Novos paradigmas? Ainda é cedo para dizer.
Na ordem: Rober Mugabe (Zimbábue), Kim Jong-Il (Coreia do Norte) e Muammar Gaddafi (Líbia)
30 de nov. de 2010
29 de nov. de 2010
Quase resenha: "Vó", de Jean Galvão
Entrevistei o Jean Galvão ( chargista da Folha desde 99, cartunista e ilustrador) para o site da Trip. Nessa semana sai o bate-papo. De quebra, ganhei seu último livro, "Vó", com tiras que foram publicadas no Jornal O Globo.
Em pouco tempo matei o livrinho, que é curto e bem divertido. Claro, a "vó" que ele inventou para a tira é meio deprimida, coitada. Sente falta da solidão, fala com o retrato de seu falecido, com os remédios e tem mania de benzer a água durante a missa que passa no rádio. Mas são quadrinhos precisos, de um humor simples, mas que a nova (e a velha também) tem dificuldade de alcançar. Canso de contar as vezes em que tiras diárias são publicadas sem punchline ou mesmo sem piada. E estou falando das que se pretendem engraçadas.
Não convivi muito com as minhas avós, mas sei que a Vó de Jean é uma boa representante desse estereótipo humorístico. E o livro é muito bonito, bem-editado e acessível: apenas R$12, 90.
Vó
Autor: Jean Galvão
Editora: Leya/Cult
Preço: R$ 12,90
Site do Jean Galvão: http://www.jeangalvao.com.br
.
Em pouco tempo matei o livrinho, que é curto e bem divertido. Claro, a "vó" que ele inventou para a tira é meio deprimida, coitada. Sente falta da solidão, fala com o retrato de seu falecido, com os remédios e tem mania de benzer a água durante a missa que passa no rádio. Mas são quadrinhos precisos, de um humor simples, mas que a nova (e a velha também) tem dificuldade de alcançar. Canso de contar as vezes em que tiras diárias são publicadas sem punchline ou mesmo sem piada. E estou falando das que se pretendem engraçadas.
Não convivi muito com as minhas avós, mas sei que a Vó de Jean é uma boa representante desse estereótipo humorístico. E o livro é muito bonito, bem-editado e acessível: apenas R$12, 90.
Vó
Autor: Jean Galvão
Editora: Leya/Cult
Preço: R$ 12,90
Site do Jean Galvão: http://www.jeangalvao.com.br
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Arte ataca
Veja bem a foto acima. Ela mostra um dos ônibus que foram explodidos em Londres em 2005, num ataque terrorista que matou 52 pessoas. Olhe também a foto abaixo. É uma foto jornalística do fato, sem a intervenção do artista Mark Sickler. Ele tem sido bombardeado pela mídia e a população por usar uma imagem traumática e forte numa obra sua. A galeria que representa Sickler porá à venda 100 reproduções de "Age of shiva", o nome do quadro (?), ao custo de 150 libras cada.
A pergunta de um milhão de libras é: Sickler está sendo ofensivo? Ele passou dos limites e mexeu com algo que não deveria? É justo usar um fato traumático para fazer arte? Isso é arte? Difícil responder a essas questões. Deve existir limite para a arte? Ela tem linhas bem-definidas de ação? Outra coisa importante a se pensar é se a reação da "sociedade" a uma obra não diz mais sobre a própria sociedade do que sobre a obra e suposta polêmica que ela causa. Lembremos do recente caso dos urubus de Nuno Ramos. Não tiveram nenhum problema em Brasília, tinham todas as autorizações para estarem na Bienal de São Paulo e de repente tudo virou uma questão moral confusa, que terminou com a retirada dos bichos. E o fim da obra mais relevante apresentada na 29ª Bienal.
O pepino agora está com Sickler e os ingleses. Vamos observar esse caso para ver como eles reagirão. Quem sabe isso não é uma pista de como anda o mundo e o quanto de terreno o politicamente correto vem ganhando.
Para saber mais sobre o caso: leia reportagem da CBC News
A pergunta de um milhão de libras é: Sickler está sendo ofensivo? Ele passou dos limites e mexeu com algo que não deveria? É justo usar um fato traumático para fazer arte? Isso é arte? Difícil responder a essas questões. Deve existir limite para a arte? Ela tem linhas bem-definidas de ação? Outra coisa importante a se pensar é se a reação da "sociedade" a uma obra não diz mais sobre a própria sociedade do que sobre a obra e suposta polêmica que ela causa. Lembremos do recente caso dos urubus de Nuno Ramos. Não tiveram nenhum problema em Brasília, tinham todas as autorizações para estarem na Bienal de São Paulo e de repente tudo virou uma questão moral confusa, que terminou com a retirada dos bichos. E o fim da obra mais relevante apresentada na 29ª Bienal.
O pepino agora está com Sickler e os ingleses. Vamos observar esse caso para ver como eles reagirão. Quem sabe isso não é uma pista de como anda o mundo e o quanto de terreno o politicamente correto vem ganhando.
Para saber mais sobre o caso: leia reportagem da CBC News
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Mark Sickler
Segunda-feira
Parece que o problema com os despertadores é tão grande ao redor do mundo que até música sobre isso existe. Eu entendo vocês, meus caros The Rumble Strips. Acordar é foda.
Happy monday(s).
Happy monday(s).
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28 de nov. de 2010
Propaganda muito enganosa
O fotógrafo Dario D. descobriu o que todos nós já sabíamos: os anúncios de fast-food são uma grande mentira. Aquele hambúrguer lindo, brilhante, suculento, quando chega à nossa bandeja não passa de um chinelo velho sem cor. No exemplo postado aqui, o glorioso Big Mac. No blog dele você vê outros sanduíches e até tacos. É por isso que eu prefiro a Hamburgueria do Sujinho.
Vai lá: http://alphaila.com/articles/?p=452
Vai lá: http://alphaila.com/articles/?p=452
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27 de nov. de 2010
A maior pista de carrinhos do mundo
![]() |
Chris Burden preso a um Fusca |
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Chris Burden
Epifania do sábado
Caralho, o Iron Maiden era punk de verdade!
Iron Maiden - "Wrathchild" (1981, com Paul Di'Anno no vocal)
Iron Maiden - "Wrathchild" (1981, com Paul Di'Anno no vocal)
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Iron Maiden
26 de nov. de 2010
Podcast do ACP: Latinos
Bersuit Vergarabat |
O dessa semana tem bandas latinas como tema. Só rock em espanhol. O playlist é esse:
1. Los Lobos - "Chuco's Cumbia" (EUA/México)
2. La Vela Puerca - "El Viejo" (Uruguai)
3. Bersuit Vergarabat - "Perro amor explota" (Argentina)
4. Los Bunkers - "Ahora que no estás" (Chile)
5. Café Tacuba - "La negrita" (México)
Clique no link abaixo e ouça o Podcast do ACP:
http://revistatrip.uol.com.br/blogs/acp/2010/11/26/podcast-do-acp-latinos.html
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Música da sexta: Funk pesado
Eu não conhecia os The Bar-Kays, uma baita de funk americana. Começaram no fim dos anos 60, tocando com Otis Redding e outros artistas da Stax Records. Depois de mortes de integrantes e outras reformulações, a banda seguiu para a Mercury Records nos anos 70 e até hoje toca, apesar de só ter um membro da formação original.
Esse vídeo saiu do documentário de 1973 chamado Wattstax. A música é "Son of Shaft" e foi cortada. A versão original teria quase 10 minutos. E, mais uma vez, vi isso no Dangerous Minds, baita blog. Ponha no seu feed.
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The Bar-Kays
Sean Lennon entrevista Yoko Ono
![]() |
Sean Lennnon e Yoko Ono |
Para ouvir o programa, clique no link a seguir:
http://www.npr.org/2010/11/24/131566214/sean-lennon-and-yoko-ono-dna-memory
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23 de nov. de 2010
Lendo agora
Nessa semana, uma leitura filosófica sobre temas contemporâneos e um clássico:
1. Judith Butler - "Gender trouble"
2. Jean-Jacques Rousseau: "Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens"
1. Judith Butler - "Gender trouble"
2. Jean-Jacques Rousseau: "Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens"
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Judith Butler
22 de nov. de 2010
Segunda-feira
Eis o que deve ser o despertador mais alto do mundo. Pelo menos é o que diz o cara que inventou o negócio. Se eu tivesse as mesmas habilidades dele, construiria um para mim. Será que rola sob encomenda? Algum eletricista amador lê o blog?
Feliz segunda-feira.
Feliz segunda-feira.
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segunda-feira
21 de nov. de 2010
Planeta Terra 2010
Estive ontem no Playcenter cobrindo o Planeta Terra para o site da revista Trip (leia o texto feito por mim e Millos Kaiser). Não foi o melhor dos festivais que eu já vi. Teve seus altos e baixos. Alguns altos muito bons e baixos deprimentes. Como só vi o palco principal, o indie stage fica sem comentário.
Mombojó: são excelentes ao vivo e acabam de lançar seu melhor disco, Amigo do tempo. Não entendi porque tiveram de tocar antes dos Novos Paulistas.
Novos Paulistas: o que diabos foi isso? Juntar todos os cantores mais ou menos paulistas e colocar na mesma banda não melhorou nada para ninguém. Eles fizeram questão de falar várias vezes que são amigos e o show era realmente só para os amigos gostarem, porque o público estava indiferente. Fora o nome, que é muito pretensioso. Foi o momento vergonha alheia do festival. Só não ganharam do Smashing Pumpkins como pior show do festival porque havia pouca gente.
Of Montreal: agradou muito ao público e foi a primeira muvuca da noite. Repertório dançante, dançarinos fazendo performance, luzes psicodélicas e o vocalista Kevin Barnes comandando o palco com competência. Para mim, faltaram músicas do disco "Satanic panic in the attic", mas tudo bem.
Mika: fez delirar homens, mulheres, gays e lésbicas. É impressionante sua performance no palco. Dança, grita e pula como se estivesse num musical com Fred Astaire. As músicas funcionam muito bem ao vivo e ele transformou a pista numa balada, pela primeira e única vez na noite.
Phoenix: é uma ótima banda, mas o show poderia ter sido melhor. Começou bem, mas lá pelas tantas, a banda entrou numa viagem instrumental que durou alguns minutos e esfriou o público. O som parecia um pouco abafado. Quando Thomas Mars acordou de novo, botou fogo na plateia e acabou o show num stage dive épico.
Pavement: em uma palavra, foi lindo. Um show pesado, com energia e músicas bem-executadas. Aposto que foi bem melhor que Hot Chip. A plateia estava bem vazia, justamente porque muita gente quis ir ao outro palco dançar. Perderam o melhor show do palco principal, quiçá do festival todo.
Smashing Pumpkins: uma vergonha. Nem se pode chamar aquilo de Smashing Pumpkins, está mais para "Billy Corgan e seu trio de molequinhos". O careca se perdeu. Não sabe mais montar setlist e acha que sua banda é o Led Zepellin e ele, Jimi Hendrix: tocou o hino americano com os dentes na guitarra, o baterista fez um solo de três minutos, uma tragédia. Os clássicos estavam lá, mas o desânimo era tanto que ninguém se empolgou. O público foi deixando o palco ao longo da apresentação, que parecia que nunca ia acabar. Uma coisa engraçada é que o melhor show que vi na vida foi o do próprio Smashing Pumpkins em 1998, no Olympia. Na época, eles lançavam o disco "Adore". Fizeram até cover de Talking Heads. Ontem, vi o pior show da minha vida, também do Smashing Pumpkins. Ironia.
Mombojó: são excelentes ao vivo e acabam de lançar seu melhor disco, Amigo do tempo. Não entendi porque tiveram de tocar antes dos Novos Paulistas.
Novos Paulistas: o que diabos foi isso? Juntar todos os cantores mais ou menos paulistas e colocar na mesma banda não melhorou nada para ninguém. Eles fizeram questão de falar várias vezes que são amigos e o show era realmente só para os amigos gostarem, porque o público estava indiferente. Fora o nome, que é muito pretensioso. Foi o momento vergonha alheia do festival. Só não ganharam do Smashing Pumpkins como pior show do festival porque havia pouca gente.
Of Montreal: agradou muito ao público e foi a primeira muvuca da noite. Repertório dançante, dançarinos fazendo performance, luzes psicodélicas e o vocalista Kevin Barnes comandando o palco com competência. Para mim, faltaram músicas do disco "Satanic panic in the attic", mas tudo bem.
Mika: fez delirar homens, mulheres, gays e lésbicas. É impressionante sua performance no palco. Dança, grita e pula como se estivesse num musical com Fred Astaire. As músicas funcionam muito bem ao vivo e ele transformou a pista numa balada, pela primeira e única vez na noite.
Phoenix: é uma ótima banda, mas o show poderia ter sido melhor. Começou bem, mas lá pelas tantas, a banda entrou numa viagem instrumental que durou alguns minutos e esfriou o público. O som parecia um pouco abafado. Quando Thomas Mars acordou de novo, botou fogo na plateia e acabou o show num stage dive épico.
Pavement: em uma palavra, foi lindo. Um show pesado, com energia e músicas bem-executadas. Aposto que foi bem melhor que Hot Chip. A plateia estava bem vazia, justamente porque muita gente quis ir ao outro palco dançar. Perderam o melhor show do palco principal, quiçá do festival todo.
Smashing Pumpkins: uma vergonha. Nem se pode chamar aquilo de Smashing Pumpkins, está mais para "Billy Corgan e seu trio de molequinhos". O careca se perdeu. Não sabe mais montar setlist e acha que sua banda é o Led Zepellin e ele, Jimi Hendrix: tocou o hino americano com os dentes na guitarra, o baterista fez um solo de três minutos, uma tragédia. Os clássicos estavam lá, mas o desânimo era tanto que ninguém se empolgou. O público foi deixando o palco ao longo da apresentação, que parecia que nunca ia acabar. Uma coisa engraçada é que o melhor show que vi na vida foi o do próprio Smashing Pumpkins em 1998, no Olympia. Na época, eles lançavam o disco "Adore". Fizeram até cover de Talking Heads. Ontem, vi o pior show da minha vida, também do Smashing Pumpkins. Ironia.
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Planeta Terra 2010
Música do domingo: Paul McCartney
Hoje eu não fujo da agenda de 99% dos veículos de mídia e vou com a corrente pra falar do Paul. Afinal de contas, eu e a Flávia Durante estaremos lá cobrindo o show para o site da Trip. A eleita desse domingo é uma canção que não deve ser tocada no Morumbi, mas é uma das que eu mais gosto na voz do tio Paul (tirando as dos Beatles, calma). Chama-se "Jenny Wren"
![]() |
Capa do disco "Chaos and creation in the backyard", 2005 |
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Paul McCartney
20 de nov. de 2010
Stars ao vivo
A fofíssima banda canadense Stars passou pelo estúdio do excelente programa World Café na rádio WXPN (Filadélfia, EUA). Em 2010 eles lançaram o disco "Five ghosts", mantendo sua linha de músicas leves, modernas, românticas e ao mesmo tempo perturbadas. A faixa mais conhecida deles se chama "Ageless beauty" e está no primeiro disco da banda. Além de uma boa banda, o Stars é um grupo de músicos que sabem dar entrevistas, algo raro. E parecem ser bem legais.
Aqui, o Stars tocando "Fixed" ao vivo. Um ótimo registro de show:
Clique aqui para ouvir o programa na íntegra. E veja a playlist do microshow:
"I Died So I Could Haunt You"
"Fixed"
"Dead Hearts"
Aqui, o Stars tocando "Fixed" ao vivo. Um ótimo registro de show:
Clique aqui para ouvir o programa na íntegra. E veja a playlist do microshow:
"I Died So I Could Haunt You"
"Fixed"
"Dead Hearts"
19 de nov. de 2010
Música da sexta: Stereolab
Nenhuma novidade hoje. Só o bom e velho Stereolab tocando uma faixa já clássica. Adoro essa "French disko".
![]() |
Stereolab! |
Feliz fim de semana a todos.
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Stereolab
John, John, Yoko
Achei esse vídeo no Dangerous Minds e nem eles sabem muito bem de onde veio esse bate-papo em 1972 entre John Cage, John Lennon e Yoko Ono. Eles falam sobre suas vozes, uns barulhos inteferem na trilha sonora (serão de John Cage?), a câmera faz zoom in, zoom out, zoom in, zoom out...
![]() |
John Cage |
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Yoko Ono
18 de nov. de 2010
Dixie Chicks
Fiquei procurando um jeito descolado de escrever esse post que só serve para justificar o vídeo das texanas Dixie Chicks. Eu poderia discorrer sobre sua atuação política anti-Bush a partir de 2003, dizer que elas tocam e cantam pra caramba, mas vou parar de embromar e deixar o vídeo aí e confessar: sou fã delas. Tenho todos os discos. E não me importo que quando coloco o CD delas para tocar no carro todo mundo ache que é a Shanya Twain ou a Sheryl Crow.
Dixie Chicks tocando "Taking the long way" (do disco de mesmo nome, 2007)
Dixie Chicks tocando "Taking the long way" (do disco de mesmo nome, 2007)
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17 de nov. de 2010
Dick Dale egípcio
Omar Khorshid era egípcio e tinha uma queda pela surf music, apesar de não haver lá muitas praias para surfar em seu país. Ele misturava música egípcia com a palhetada ágil de guitarristas como Dick Dale e Eddie Day. Não consegui achar muitas informações biográficas sobre o sujeito na internet, mas dá para ouvir bastante coisa no Youtube.
Abaixo, Omar Khorshid tocando "Aziza".
Abaixo, Omar Khorshid tocando "Aziza".
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15 de nov. de 2010
Segunda-feira
O vídeo de propaganda deste alarme é bem babaca e não dá para saber se ele é bom mesmo. Mas o visual é legal, o que já vale a indicação. E pelo menos é barato: 14 dólares. Apesar de ter cara de despertador da 25 de Março.
Segunda-feira é fogo.
Segunda-feira é fogo.
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segunda-feira
8 de nov. de 2010
Segunda-feira
É acordar ou morrer com essa invenção genial. Pensando melhor, acordar e morrer. Nem pense em me dar um de presente.
Feliz segunda-feira.
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7 de nov. de 2010
Horário de verão
É uma bobagem, mas gostei desse vídeo estilo "We are the children" sobre o horário de verão. Um monte de pais cantando (enchendo o saco) para que os filhos não esqueçam de voltar uma hora nos relógios. Foi feito pela Landline TV, de Nova York, um canal de vídeos especializado em humor. Um detalhe: alguém viu um pai negro em algum lugar?
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5 de nov. de 2010
Música da sexta
Porque toda sexta-feira merece precisa de um pouco de barulho para embalar o final de uma semana de três dias. Apresento-lhes os punks barulhentos dos Boston Chinks, uma recente descoberta. Não me lembro de qual feed, playlist ou podcast eles apareceram, mas o EP "Coltrane" me conquistou com a combinação de melodia escondida com sujeira e produção tosca. Acho que "Helpless" vale até para dançar.
Boa sexta-feira
Boston Chinks - "Helpless"
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4 de nov. de 2010
Camiseta
Orra se eu quero. É da minha banda favorita do momento.
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3 de nov. de 2010
Andy Irons e a lição de jornalismo
Ontem morreu o tricampeão mundial de surf Andy Irons, 32. Parece que foi de dengue, enquanto ele tentava voltar para sua casa no Havaí, depois de abandonar a etapa porto-riquenha do World Tour depois de se sentir mal. Muito triste.
Eu entrevistei o Andy Irons neste ano, quando estava cobrindo o WT em Imbituba (SC). Na verdade, eu não fui para informar os resultados da etapa, mas para fazer perguntas mais frias para os surfistas participantes. Isso funcionou bem até a hora em que a competição começou para valer.
Bastante desligado do que estava acontecendo, eu ficava na área de imprensa tentando conversar com as estrelas do surf logo depois de suas baterias e havia conseguido passar ileso até que Andy Irons saiu do mar e foi até a "área mista".
Ele havia acabado de perder sua bateria e eu não sabia. Embalado pelo que já tinha dado certo até aquele momento, gritei seu nome e o chamei para falar ao microfone da Trip. Comecei o papo com a pior pergunta possível naquele momento: "Como você acha que foi na sua bateria?". A resposta, óbvia e justa, foi: "Como eu fui? Como você acha? Muito mal". Virou as costas, foi embora e deixou a mim e aos outros doze repórteres que esperavam para falar com ele na mão.
Ainda recebi um tapinha nas costas de um colega mais experiente na área que disse que ele era "assim mesmo". Fiquei com vergonha. Pô, deixei um dos maiores surfistas do circuito puto da vida comigo e ainda fiquei sem a sonora.
Mais tarde consegui a entrevista. Andy me olhou com desconfiança, mas falou comigo mesmo assim. Deu um tchau meio sem-graça, mas se eu houvesse algum dia cogitado ser amigo dele, as chances já tinham ido pelos ares de qualquer maneira. No vídeo abaixo ele é o primeiro a falar:
Aprendi duas coisas nesse dia. Um: a pauta pode ser fria, mas os eventos são sempre quentes, independentemente de você. Dois: os outros surfistas foram muito tolerantes comigo. Eu devo ter sido um pé no saco dos competidores daquele WT.
Vá em paz, Andy Irons. E obrigado pela lição de jornalismo.
Eu entrevistei o Andy Irons neste ano, quando estava cobrindo o WT em Imbituba (SC). Na verdade, eu não fui para informar os resultados da etapa, mas para fazer perguntas mais frias para os surfistas participantes. Isso funcionou bem até a hora em que a competição começou para valer.
Bastante desligado do que estava acontecendo, eu ficava na área de imprensa tentando conversar com as estrelas do surf logo depois de suas baterias e havia conseguido passar ileso até que Andy Irons saiu do mar e foi até a "área mista".
Ele havia acabado de perder sua bateria e eu não sabia. Embalado pelo que já tinha dado certo até aquele momento, gritei seu nome e o chamei para falar ao microfone da Trip. Comecei o papo com a pior pergunta possível naquele momento: "Como você acha que foi na sua bateria?". A resposta, óbvia e justa, foi: "Como eu fui? Como você acha? Muito mal". Virou as costas, foi embora e deixou a mim e aos outros doze repórteres que esperavam para falar com ele na mão.
Ainda recebi um tapinha nas costas de um colega mais experiente na área que disse que ele era "assim mesmo". Fiquei com vergonha. Pô, deixei um dos maiores surfistas do circuito puto da vida comigo e ainda fiquei sem a sonora.
Mais tarde consegui a entrevista. Andy me olhou com desconfiança, mas falou comigo mesmo assim. Deu um tchau meio sem-graça, mas se eu houvesse algum dia cogitado ser amigo dele, as chances já tinham ido pelos ares de qualquer maneira. No vídeo abaixo ele é o primeiro a falar:
Aprendi duas coisas nesse dia. Um: a pauta pode ser fria, mas os eventos são sempre quentes, independentemente de você. Dois: os outros surfistas foram muito tolerantes comigo. Eu devo ter sido um pé no saco dos competidores daquele WT.
Vá em paz, Andy Irons. E obrigado pela lição de jornalismo.
1 de nov. de 2010
Segunda-feira
Ficha deste alarme:
- 112 decibéis de barulho (algo entre uma furadeira e um avião)
- 40 dólares
- Nome: Sonic Bomb
Veja a belezura funcionando. Mortal.
Meu aniversário está chegando. Quer me ajudar a não perder o emprego?
Vai lá na loja e me dá de presente.
Boa segunda-feira para você também.
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segunda-feira
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