Antes de entrar na Trip eu não ligava muito para grafite. Olhava as paredes de São Paulo e não me diziam nada. Depois de entrevistar alguns dos artistas e conversar com companheiros de trabalho que gostam e "praticam" a arte urbana (alguns picham também, mas essa é outra história), acabei pegando gosto pelas pinceladas e jatos de spray.
|
O trabalho de Tito já rendeu um livro e um gib; mais está por vir |
Surpreendentemente, meu mais recente entrevistado não mora em São Paulo como a maioria dos artistas com quem falei.
Tito é nova-iorquino radicado no Rio e criou uma série de desenhos que usa a linguagem do HQ e o suporte do grafite. Seu Zé Ninguém se espalhou pelo Rio enquanto procura Ana, sua amada.
Alberto Serrano, seu nome verdadeiro, fala em português quase perfeito, cheio de "cara", "maneiro" e um leve sotaque americano. Falou comigo por telefone logo depois de ser pai pela primeira vez. Logo depois mesmo.
"Quadrinho de rua", entrevista com Alberto Serrano aka "Tito" (Trip)
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário